superfícies

Pensando no "nada" vejo o quão profundo podemos ir. Ao chegar em determinada profundidade, percebi que estou cheia da superfície. 
De superficiais já bastam as informações, os discursos, o conhecimento, as descobertas, tantas coisas... 

"De superficial já basta a água; devemos viver no mais profundo dos mares, para que em condições abissais possamos sentir intensamente o que esse ambiente tem a nos oferecer: a reflexão.
De superficial, também já bastam as planícies que nos oferecem caminhadas tranquilas, pois é na escalada da mais alta montanha que pensamos várias vezes quem chegará primeiro: nós ou a queda.
De superficial, ainda, já basta a brisa, até mesmo que suave não nos acorda, leva ou faz sentir como realiza a ventania."


Porém, no meio disso tudo, entendo que o que não pode ser superficial, de jeito nenhum, somos nós e nossas relações.
Talvez hoje tenham ocorrido superficiais descobertas de mim e daquilo que sinto; a partir disso, o fato de não me acomodar mais em somente tangenciar essas relações (eu+sentimentos) servirão como meta de mergulho/escalada ou voo de agora em diante.


Isa





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