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Mostrando postagens de março, 2021

Extremidades

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"Hands" - Le Lihuai Extremidades que experimentam extremos. Experimentam a segurança do andar lado a lado, dado o amparo por entrelaçar extremos. Em contrapartida,  na maioria das vezes trêmulas,  experienciam um perambular solitário e incerto. Extremidades sempre frias quando soltas por aí ou pelo menos até o momento de encontrar a extremidade quente desejada para se assegurar. Orquestradas com a mente e o coração essas mesmas extremidades lidam com sentimentos extremos. Secam lágrimas. Afagam sorrisos. Memorizam gestos feitos por outros. Acariciam a saudade em meio a necessidade do toque. Destroem e constroem nos momentos de surto, plenitude, inquietação e calmaria,  não necessariamente nessa ordem. Expõem e escondem o desejável e o inoportuno, não necessariamente conscientemente. (Des)tapam olhos, boca e ouvidos. Entrelaçam-se cada dia mais com isso tudo e o que manipulam é um paradoxo entre agarrar com força e escapar por entre os dedos. Em busca daquilo que não sabem exa

anames

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Mais uma vez, sem nada a dizer. Siam amu zev, mes adan a rezid. quinta-feira sexta-feira sábado Sem nada a dizer, uma vez mais. Mes adan a rezid, amu zev siam.

semana

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Sobre tudo. segunda-feira Sobre tanto. terça-feira Sobre coisas que mal cabem aqui. quarta-feira

horizontal

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Kimama A vida chama  para fora dos sonhos.  . A vida clama  pela materialização de inúmeras vontades. . Convoca  de variadas formas em alto e bom som. . Mas se ainda assim  esse ruído passar despercebido, mas se ainda assim  - por qualquer motivo - for impossível escutar,  o pedido feito pela vida  vira canção. . Assim sonho e canção, em uma simbólica tentativa, dão origem a suave melodia. (In)consciente composição feita na horizontal. . "Essa canção foi feita pra você (...) Por isso te digo Na horizontal"

volver

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Aos pouquinhos,  sem querer,  desapareço. Aos pouquinhos,  sem saber,  retorno para esse lugar  de  inconstante  permanência. Linhas, páginas e versos  que  traduzem  esse ir e vir sempre  para  o mesmo lugar. Ponto  comum entre partida e  chegada. Lugar onde, as vezes, não saber parece ser  tudo o que  se  sabe.

Página cinquenta e alguma coisa

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Pedro Henriques Vicente NOTAS DE RODAPÉ  Versos Fundadores