Ideal


O ideal não existe.
Não existe, mas ao mesmo tempo é.
Idealmente paradoxal.

No espelho do imaginário, 
o reflexo do ideal é fácil, 
vasto, 
bonito 
e bem delineado.

No espelho da vida real,
o reflexo do ideal é ilusório, 
difícil, 
distorcido 
e inatingível.

Quem sabe esse apego pelo ideal seja natural, 
mas não é a única forma de fazer acontecer. 
Nisso tudo, talvez o ideal seria tudo o que é dito sentir, deixar de ser apenas verbo nas orações construídas, e finalmente tornar-se ação. 

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