7/24

Há 13 anos, faço deste espaço um diário não tão frequente.

Infinito onde despejo alegrias e tristezas,

dores e conquistas,

sonhos e decisões.

Local onde apresento os sabores - doce e amargo - desfrutados nesta vida.


É nesse refúgio - para além do caderno preto onde não existem mais páginas disponíveis,

da pequena caderneta estampada que abriga anotações aleatórias e

do livreto turquesa que contém reflexões da terapia - que também me expresso.


É nesse recanto, onde me exponho ao (des)conhecido, que penso: Mas quem se importa?

Inútil e irrelevante pensar que devo ser motivo de importância para algo/alguém.

No fundo, o que verdadeiramente interessa é que retorno aqui por mim.

Pois eu ainda me importo com o turbilhão que ronda minha mente permanentemente.

 

Comentários