mas por que?

Pergunto-me até que ponto os questionamentos são saudáveis. Percebo que a indagação, sobre e para tudo, faz parte de mim o tempo todo.

As perguntas não são o problema quando bem acompanhadas das respostas que quero ouvir. A questão maior é quando a interrogação surge solitária, sem a menor possibilidade de uma parceria com o ponto final para completá-la.

Com isso o congestionamento mental se forma, são pontos e mais pontos vindos de diversas direções, porém sem nenhuma via que os leve a seu real destino.

São meros pontos finais, possantes exclamações, apressadas interrogações e singelas reticências que se acumulam. Quando há o encontro certo entre elas, uma via se abre, deixando ali a satisfação por terem sido resolvidas. No entanto, algumas vezes acidentes entre perguntas (?) e respostas (.) acontecem, gerando uma dor de cabeça e trazendo para junto do trânsito mental, milhares de outras sentenças curiosas que ficam em volta: são pontuações e ideias soltas à espera do que irá acontecer.

Por fim, visto que acordos e muito menos encontros serão realizados, a desistência toma a frente da situação, deixando que tudo se acalme e que mais tarde se possa colocar ordem em tudo. 

p.s: Dose dupla hoje, não resisti. Acabei escrevendo e postando pois são os sentimentos de agora.