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Mostrando postagens de 2013

2013

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Após mais de dois meses parado, retorno ao la délicatesse com a necessidade, ou melhor, com o desejo   inquieto de registrar o final deste ano. 2013 - Tão cheio de significados, tão cheio de acontecimentos que por medo de que minha memória falhe um dia, inicio meu breve registro aqui. Enfim, a avalanche começou... Acredito que esta seja a imagem resume, para mim, este ano inteiro. Minha agenda - desde a capa aos adesivos. Se engana quem pensar que minha vida está registrada detalhadamente nela. Na verdade "está", não em palavras, mas sim em elementos que ao longo do ano foram surgindo e registrando minha história em 2013. Este foi, para mim, o ano das descobertas - descobri lugares novos, desvendei novas discussões, encontrei novas pessoas, desenredei algumas dúvidas, tomei um pouco de coragem em me percorrer. Além das descobertas, os desafios estiveram presentes este ano (embora não entenda a vida como sendo um jogo): desafios de fé, desafios de escolha, des...

Sobre mim...

Há um certo tempo desenvolvi determinado hábito. Tal atitude fez com que eu observasse algumas mudanças naquilo que eu era e no que sou agora. O mais interessante é que a percepção se dá interna e externamente em mim - denomino isso de revolução . Isso mesmo, me deparo diariamente com a mudança. O mais interessante disso tudo é que o estopim não foi dado por mim. O estopim é e se chama AMOR!  Amor esse culpado por tantas mudança. Mudanças essas carregadas, mais do que nunca, de certezas. ME REVOLUCIONASSE COM TEU AMOR!

sobre nós

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Difíceis de entender; muitas vezes impossíveis de decifrar. E não adiantam (re)soluções. Respostas sobre nós mesmos se alteram diariamente, pontos que antes existiam dão agora espaço para outras coisas ao invés da antiga que nos habitava. Somos quebra-cabeças, palavras-cruzadas, jogos dos sete erros... O que nos difere apenas são os nossos níveis de dificuldade para o entendimento alheio.
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superfícies

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Pensando no "nada" vejo o quão profundo podemos ir. Ao chegar em determinada profundidade, percebi que estou cheia da superfície.  De superficiais já bastam as informações, os discursos, o conhecimento, as descobertas, tantas coisas...  "De superficial já basta a água; devemos viver no mais profundo dos mares, para que em condições abissais possamos sentir intensamente o que esse ambiente tem a nos oferecer: a reflexão. De superficial, também já bastam as planícies que nos oferecem caminhadas tranquilas, pois é na escalada da mais alta montanha que pensamos várias vezes quem chegará primeiro: nós ou a queda. De superficial, ainda, já basta a brisa, até mesmo que suave não nos acorda, leva ou faz sentir como realiza a ventania." Porém, no meio disso tudo, entendo que o que não pode ser superficial, de jeito nenhum, somos nós e nossas relações. Talvez hoje tenham ocorrido superficiais descobertas de mim e daquilo que sinto; a partir disso, o fato d...

Retalhos

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Diferente de antes, ultimamente, sentir tem sido mais fácil e cômodo do que escrever. Porém, algumas inquietações e até mesmo alegrias necessitam de que sejam expressas através das letras. Minhas companheiras por algum tempo, hoje as sinto bloqueadas ou até mesmo distantes. Por meus sentimentos? Talvez sim, pois as vezes de tão intensos, os mais simples ou elaborados vocábulos não traduzem o mínimo daquilo que realmente se é, se sente ou se vive. Ainda, junto a necessidade desse texto, eis que surge uma dúvida e me pergunto: "Que sentido, talvez, essa "colcha de retalhos" que tem sido meus pensamentos tenha para quem lê essa extensão da minha mente (blog)?" Diante de tal interrogação, já com uma resposta prévia em mente, vejo que o sentido se encontra na vontade. Vontade baseada na energia de unir novamente a mim o QUERER ESCREVER. A partir disso e talvez o que complemente/ilustre melhor esse desejo seja que a costura dessa "colcha" é a vontade de...

Proximidades da Major Carlos Pinto.

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Para não desistir.
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para onde eu gostaria de ir. Se tenho uma vontade, a atual é de fugir . Fugir pelo bem que me fazes, pela segurança que me trazes... Fugir, só isso. Desde que seja contigo. [longe, longe de tudo. mas bem perto de você.]
E quando realmente o nosso amor é colocado em prova?! E quando esse amor é provado diariamente?! Tenho vivido situações de prova e comprovação.

sem correções, sem preocupações formais, sem nada.

tudo e nada. branco. E o branco acaba nos revelando o nada. Ao mesmo tempo, por detrás de todo ele está escondido o tudo. Talvez essa seja a minha simples visualização daquilo que na verdade não pode ser. Engraçado em como que para mim isso se dá, ao passo que penso no nada me surge o branco, porém se é nada, nem branco poderia ser, uma vez que ele é tudo, todas as cores.  [confusa associação] Talvez o nada seja um sinônimo de tudo. Nunca se tem "nada" para fazer. Sempre se encontra um tudo para se distrair.

S&CR&TO

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Sinto como se eu estivesse me censurando.  A não postagem de alguns textos me fez pensar nisso. "Por que ainda estão aqui? Por que, simplesmente, não deixam de ser meros rascunhos para então publicarem efetivamente a página desse blog?" Talvez os sentimentos neles contidos sejam maiores e mais fortes do que a vontade de torná-los públicos.
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Assim... afogada em pensamentos, sentimentos e coisas mais.

demonstrações

E quando a vida que antes era em meio a tanta incerteza, nos presenteia com uma certeza grandiosa? Em tão pouco tempo, tal certeza se torna tão forte e consistente que é algo que quero para a vida toda. Me permiti ter a certeza de algumas coisas... A sensação proporcionada por ela é de como estivesse antecipadamente vivendo aquilo que quero realmente. A única certeza que tenho é não querer que ela se torne incerta.

compartilhando rabiscos

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Esboços do que quero futuramente...

mais uma vez me pego assim...

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Sobre a chuva, a menina e o coração

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É uma quinta-feira, em meio a tanto estudo ela tira um tempo. Para tudo o que está fazendo e se pergunta:  - De que adianta ficar diante dos cadernos e não reproduzir o que neles está expresso?! Em seguida, surge a chuva para lhe relembrar [aquilo que em sua mente sempre está]. Pingos e mais pingos, trazendo consigo uma vontade única: a de querer estar contigo. Em meio aos intervalos de uma lida e outra no conteúdo, para novamente, agora para ler seu coração. Nele está escrito: "Um grande abraço dele agora viria em boa hora!" Diante de tal audácia, a menina estudiosa indaga: - Como sabes coração querido? É disso mesmo que necessito? Com a seguinte interrogação, quietinho fica o coração. A menina por sua vez, retorna a perguntar: - Diga logo coraçãozinho, o que preciso mesmo é de um abraçinho? Novamente o silêncio paira sobre seu peito, confirmando para ela o que o coração havia escrito a respeito. Isa

De hoje.

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06h34

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Tô em São Paulo, aqui o céu nunca é azul   Eu tô aqui cantando um samba com sotaque do Sul...

#3

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 Acredito que noção é algo que perdemos quando estamos apaixonados.  Primeiramente perdemos a noção do tempo, sendo que o mesmo que levava seu tempo exato para passar ou até mesmo passava a impressão de levar mais tempo, agora passa em questão de segundos... segundo esses que quando nos damos por conta, já é hora de ir embora.  Depois perdemos a noção de diversas outras coisas, como da altura das gargalhadas, dos estalos dos beijos, das carinhas bonitinhas para foto, perdemos a noção da vontade que temos de querer ficar com ele e até mesmo perdemos a noção de raciocinar.  O mais interessante ainda de quando se está apaixonado é que o outro perde a noção - embora já dito - do quanto o seu sorriso faz bem; do quanto o seu abraço faz a pessoa abraçada se sentir segura; do quanto um simples olhar já diz tudo; do quanto TODAS as coisas remetem a um só indivíduo; do quanto cheiros, sabores e sons fazem a gente sorrir ao se lembrar dele; do quan...

Celebração da fantasia

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Foi na entrada da aldeia de Ollantaytambo, perto de Cuzco. Eu tinha me soltado de um grupo de turistas e estava sozinho, olhando de longe as ruínas de pedra, quando um menino do lugar, esquelético, esfarrapado, chegou perto para me pedir que desse a ele de presente uma caneta. Eu não podia dar a caneta que tinha, porque estava usando-a para fazer sei lá que anotações, mas me ofereci para desenhar um porquinho em sua mão. Subitamente, correu a notícia  E de repente me vi cercado por um enxame de meninos que exigiam, aos berros, que eu desenhas em suas mãozinhas rachadas de sujeira e frio, pele de couro queimado: havia os que queriam um condor e uma serpente, outros preferiam periquitos ou corujas, e não faltava quem pedisse um fantasma ou um dragão. E então, no meio daquele alvoroço, um desamparadorzinho que não chegava a mais de um metro do chão mostrou me um relógio desenhado com tinta negra em seu pulso:  - Quem mandou o relógio foi ...