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Mostrando postagens de setembro, 2020

Sobre ser...

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transparência, mas também introspecção. sentimento, mas por vezes, razão. afago e afeto. riso e gargalhada, mas também choro e melancolia. verdade, sonho, romantismo e emoção. fortaleza, ainda que aos olhos de muitos e pouco aos meus.

Quanto vale uma escolha?

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As coisas mais legais do mundo - Karol Pinheiro (2016) "Seguir adiante ou frear. Ir ou parar. Desistir ou tentar. Uma decisão pode mudar tudo no futuro, que é o reflexo do que a gente planeja em parceria com o que o acaso nos traz. A história se transforma em segundos, e, ainda que seja rápido demais, nós vivemos para ver. Os dias nos privam da previsão do amanhã, mas imploram pelo hoje. DEIXAR DE SENTIR POR MEDO, DEIXAR DE FALAR POR VERGONHA, DEIXAR DE AMAR POR CONVENIÊNCIA. SER FELIZ, DAQUELE JEITO QUE DEIXA O CORAÇÃO QUENTE E A ALMA LEVE, EXIGE MUITO MAIS DO QUE FICAR SENTADO ESPERANDO. MESMO QUE EXISTAM CONTRATEMPOS NO CAMINHO. É ASSIM, E SÓ ASSIM SERÁ POSSÍVEL. Talvez seja mesmo questão de sorte. Mas o privilégio de saber jamais chagará aos acomodados. O esforço pessoal de cada um é o que move os ponteiros do tempo e nos torna capazes de experimentar o novo." @patriciashim

Registros

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Memórias Recordações Lembranças Habitantes naquilo que vejo, ouço e toco.  Residentes também para além do material. No pensamento, ocupando grande espaço nesse momento, cada detalhe, brilho e cor ainda está guardado. Ao passo que não curam, ainda teimam em manter-se vivas e presentes a cada piscar de olhos.

I wish I did it again

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Experiências

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Há 7 anos eu me arriscava diante do desconhecido. Me lançava para terras de além-mar carregando duas malas. Chegava em um novo lugar com 20 anos, alguns medos, muita saudade e várias incertezas na bagagem.  O tempo foi organizando alguns dos meus sentimentos em espaços menores, enquanto que outros ele fez questão de expor na parede, a fim de que ocupassem cada vez mais meu pensamento e meus dias. Nesse tempo também houve muita tempestade, maré alta, mas também dia claro. Ora acompanhada, ora na minha própria companhia. E isso também foi um enorme aprendizado, para muito além da academia.  Em pequenas situações, vi grandes desafios. Assim, nessa vivência, me testei, me conheci e me revelei.  Registro em Coimbra (PT) - 2013

Voo forçado

Escrevo, leio e releio. Recordo, analiso e desacredito. Dia e noite. Noite e dia repetindo inúmeras vezes ambas sequências. No meio disso tudo, o pensamento voa solto por entre as possibilidades que habitam a minha mente nesse momento.  Asas criadas pela dúvida, pelas lacunas, pela história incompreensível que foi contada. Ao meu ver, esse final não se encaixa. Parece não ter sido escrito para ela.  Porém, me deparo com um desfecho abrupto, onde nem eu mesma fiquei sabendo qual papel ocupava nessa trama.  

O vazio do que existiu

A ausência do bom dia.  A falta do questionamento: teu adormecer foi tranquilo?   O não tocar de uma música, supostamente, selecionada a dedo para uma nova manhã.  Do mesmo modo, a não escolha de uma canção para embalar teu sono na noite anterior.  A carência do apelido e suas variantes carinhosas. A saudade do compartilhar cada pequena ação do dia, de recordar as sutilezas de cada encontro e de todo o processo. O desejo de boa noite, bons sonhos e durma bem que não chegam mais. Depois de tantas palavras, planos e mapas, hoje o que não se cruzam mais são os nossos caminhos. Isso é sobre a dor da decepção, a quebra de um sentimento, o vazio do que existiu . 

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A felicidade pode ser um grande motor criativo para alguns, no entanto a tristeza tende a movimentar muito mais as palavras dentro de mim. Talvez pela necessidade de expulsar a dor, talvez pela tentativa de encaixar algumas peças de um quebra-cabeças sem explicação. No meio desse turbilhão, a saudade pesa no peito. A tristeza inunda os olhos. A dúvida preenche os dias e os pensamentos em busca de uma resposta ou pelo mínimo de entendimento sobre o que era ou não verdade.  Como o que pode ter sido especial, bonito e diferente se transforma em absolutamente nada de um dia para o outro?  Como que o que era dito, prometido e planejado se perde em questão de horas? Como que os desejos de boa noite e os dizeres de saudade e gostar se esvaem num piscar de olhos? Como que a consciência descansa ao ferir o outro e ao enganar-se a si mesmo? Como? De que forma? Por qual motivo? Infelizmente, eu não sei e talvez nunca saberei. No meio de tantas interrogações, eu escrevo. Escrevo um e-mail...